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A BALANÇA NÃO MENTE

Não tenha medo da balança, ela é a melhor amiga da nossa saúde, não se preocupe apena com a estética, mas também com seu bem estar.



A obesidade já se tornou um dos mais graves problemas de saúde pública, e na pandemia se agravou ainda mais.






As doenças causadas pela a obesidade 
Os dados sobre obesidade são alarmantes. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU),  todos anos a obesidade contribui para 4 milhões de morte no mundo. cerca de 672 milhões de adultos sofrem com este problema.
 O número de pessoas em idade escolar chega a 338 milhões, revelam  pesquisas realizadas  pelo o fundo das Nações Unidas.

Se  já era ruim lidar com a obesidade,  a chegada da pandemia ficou ainda mais difícil.
 Cerca de 90% das mortes por covid-19,  foram em países com   alto níveis de obesos, segundo a Federação mundial da obesidade. O novo corona vírus  colocou  pessoas  as obesas em lista de risco, e com o isolamento social houve uma potencialização maior no ganho de peso.

 Pesquisas do Instituto Ipsos mostra que o aumento de peso médio global neste período foi de 6,1 kg, mais de 52% dos brasileiros engordaram 6,5 kg em média. Isso porque o aumento  do consumo de comidas como forma de consolo emocionais em um mundo de incertezas. Com as academias e parques fechados por muito tempo, o sedentarismo se acentuou de forma alarmante.


 Obesidade e estilo de vida

Especialistas  explicam que   mudanças no hábito de vida, associada ao ambiente obesogênico das últimas décadas, com a disponibilidade e facilidade no acesso á alimentos hipercalóricos industrializados  mais baratos, aumentou a prevalência da obesidade. 
Há aqueles que  culpam os fatores genéricos, mas mesmo em pessoas predispostas  geneticamente, os maus hábitos precipitam o desenvolvimento de doenças, logo a genética não é a única culpada, e pode em alguns casos, funcionar como uma auto sabotagem. 
Um estudo publicado pela revista Health Education e Behavior especializada em saúde e comportamento, constatou que, quem culpa o fator genético, descuida ainda mais da saúde, comparado a quem se preocupa em controlar o peso, mesmo sabendo da influência do DNA. 
Há ainda uma linha tênue entre aceitar o próprio corpo. E como fica  a obesidade? Não existe obesidade saudável, nem mesmo quando a pessoa ainda não desenvolveu problemas metabólicos.
Especialistas em endocrinologia afirmam que, pelo fato da obesidade ser uma doença inflamatória, os pacientes tem riscos significativos, no qual aumenta o desenvolvimento de doenças e  suas complicações decorrentes,   comparado com o indivíduos
magros metabolicamente saudável

A doença chamada obesidade. 
Quais os  fatores de riscos? 
A obesidade é multifatorial, ou seja existe vários fatores associados ao seu desenvolvimento.


 Fator componente genérico:
O impacto de risco pode ser maior ou menor em pessoas  que apresentam obesidade ao longo da vida.
 Por exemplo: algumas pessoas são mais propensas a ganho de peso do que outras, ainda que adotem os mesmos tipos de dietas e o mesmo nível de atividade física.





Estilo de vida são:
Hábitos alimentares, a atividade
 física, educação e a renda familiar, são essenciais para uma vida saudável.







O Sono: 

As pessoas que tem sono de má qualidade por  que dormem menos de 6 horas por noite, normalmente apresentam ganho de peso, essas pessoas estão menos dispostas a praticarem atividades físicas e apresentam maior fome emocional, e alterações na liberação de alguns hormônios no período da noite como melatonina, o hormônio do crescimento e cortisol, que favorece o acúmulo de gorduras corporais. 


    Estresse:
Pessoas que tem cortisol, que é conhecido
como hormônio do stress elevado,
estão sujeitas a ganharem peso com mais facilidade.






Microbiota intestinal: 
Os estudos revelam que os micros organismos bactérias que fazem parte do nosso intestino, estão diretamente relacionado a obesidade. Esta microbiota intestinal começa a ser formada desde o nascimento, sendo que até o tipo de parto da pessoa pode fazer diferença, assim como os medicamentos e antibiótico usado durante a vida e, principalmente a alimentação. 



   Uso de medicamentos:
Existe os medicamentos que estão associados ao ganho de peso, como alguns tipos de antidepressivos, antialérgicos, e corticoides, que muitas vezes são necessários no tratamento de algumas  doenças crônicas, porém trazem prejuízos e ganho de peso. 











       Alterações hormonais:

Doenças que envolvem alterações em hormônios como o cortisol os tireoidianos podem estar associado ao ganho de peso. 






Tipos de Obesidade.

Viserial: isso acontece quando a gordura se acumula na região abdominal, podendo também se distribuir pela a face e na região peitoral, deixando o corpo com formato de maçã, essa é a mais perigosa por estar associada ao desenvolvimento das doenças metabólicas, (diabetes pressão alta gordura no fígado infarto e etc.).









 Obesidade periférica: 
A gordura se acumula na região da coxa quadris e nádegas o que deixa o corpo com formato de pera ginoide.   




 Problemas causados.

Diabetes tipo 2.

Diabetes tipo 2, que podem levar a necessidade de amputação de membros e a morte. 







        Pressão alta 














Esteatose hepática. 

 Gordura no fígado, que
 pode evoluir para cirrose.













Alterações no colesterol.


















   Apneia do sono

Apneia do sono,
que pode sobrecarregar
 o coração.









Infarto do coração










 AVC .               
Acidente vascular 
encefálico










Refluxo gastresofágico 









Colelitíase  pedra na vesícula









Câncer de mama
Alguns tipos de câncer estão relacionados à obesidade como os da mama, próstata, intestino, útero endométrio








Irregularidade menstrual











    Infertilidade
Tanto no homem, 
quanto na mulher. 








Isolamento social
Doenças psiquiátricas, como ansiedade 
e depressão, levando ao 
isolamento social a redução de autoestima. 





Comorbidades ortopédicas.
 Como as artroses 
de joelhos e coluna.
 




 Como tratar. 
Todos os tratamentos devem 
ser acompanhado por um especialista. 







Estilo de vida
Modificações do estilo de vida; procurar orientação de nutricionista para uma avaliação correta da alimentação,  e   praticar  atividade física sob supervisão de um educador físico. 






Tratamento medicamentoso
Existem medicamentos liberados pela Agência Nacional da Vigilância Sanitária Anvisa, no Brasil para tratamento de obesidade e ele deve ter início com uma avaliação e posterior prescrição do médico pelo especialista (endocrinologista), com necessidade de acompanhamento para avaliação afim de saber qual é o melhor medicamento para cada paciente, ajuste de dose, tempo necessário de tratamento e (que pode continuando, visto que a obesidade é doença crônica), e manutenção do Peso.



.Tratamento cirúrgico
 
Cirurgia bariátrica: só deve ser opção quando o paciente possui os seguintes critérios que é indicado o IMC maior que 40 ou maior que 35 quando a comorbidade associadas, idade entre 18 e 65 anos e diagnósticos da doença há mais de dois anos, com tratamento Clínico prévio sem sucesso. Neste caso, a cirurgia é uma boa alternativa, pois reduz a mortalidade e melhora a qualidade de vida do paciente.


Fonte: Matéria: Folha universal 23/01/22

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